segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E o que faltava, o que era?

O meu telemóvel avariou.

Info-Excluída não tem internet, televisão nem telefone há mais de três meses.
Ao portátil de Info-Excluída falta "um bocadinho assim" para passar a ser tablet.
E, agora, a teclazinha verde para efectuar chamadas decidiu padecer.

É muita bonito, isto.

Como se faz um Natal?

Ingredientes:
 - 3 pratos principais;
 - 8 a 10 sobremesas;
 - Bombons;
 - Um irmão adolescente;
 - Dois pais que só conversam no Natal;
 - Uma tia louca;
 - A avó beata e o avô forreta;
 - A avó teimosa e o avô doente;
 - Uma Info-Excluída com pouca paciência.

Modo de Execução:
1 - Juntam-se todos os ingredientes numa sala fechada, de aproxidamente 30m2.
2 - Os últimos ingredientes absorvem as propriedades dos primeiros ingredientes.
3 - Aguarda-se e deixa-se descansar.
4 - A tia louca entra em efervescência e evapora-se no ar.
5 - Os restantes ingredientes lamentam a ausência dos ingredientes loucos.
6 - O avô doente, e porque doente, lança a carga ao mar.
7 - A avó teimosa embirra que quer ir para a cama.
8 - A avó beata e o avô forreta entendem que é bem em ir para casa antes da meia-noite.
9 - Info-Excluída grita: "Faltam 5 minutos!"
10 - Depois de as prendas estarem abertas, meter tudo em sacos e seguir para a casa.
11 - Regressar no dia seguinte para mais do mesmo, mas para o almoço.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Venho viver para aqui


(nota-se muito que estou super bem-disposta?)

Bestas

Queridas Vodafone e Meo:

Como demonstrar o meu apreço após quase quatro meses sem ligação ao Universo? Como demonstrar, efectivamente, os sentimentos que transbordam em mim depois de quatro meses sem televisão, sem internet, sem telefone?
Durante os primeiros dois meses, eu telefonei para os V. serviços. Eu pedi. Acho que cheguei a implorar. Ao fim de dois meses, a senhora minha mãe, numa fúria telefónica, mandou a Vodafone para a puta que os pariu. Recebemos com agrado a factura relativa ao mês que decorreu (já depois de o equipamento ter sido levantado), à qual respondi via e-mail, muito educadamente (a minha mãe já lhes deu que fazer), reiterando que a Vodafone devia enveredar pela comédia, uma vez que têm muita piada.
O puto queria a BenficaTv. O puto diz que já não concebe a vida sem BenficaTv. A irmã (leia-se A Info-Excluída), que é uma fixe, tratou da adesão à Meo.
A irmã, que é uma fixe, tratou da adesão à Meo em 25 de Novembro de 2011. E depois telefonou a saber quando seria possível proceder à instalação. E depois telefonou outra vez. E depois telefonou outra vez. E outra vez. E sempre a mesma resposta bonita: "Vou relatar a situação ao nosso departamento técnico".
Urge, pois, colocar a questão: terá o vosso departamento técnico caído num poço de ar? É que vê-lo, nem pensar. Entrar em contacto com ele, de modo algum.
E o tempo passa. E eu sem ligação ao Universo. Se calhar já arrebentou a Terceira Guerra Mundial e eu ando por aqui, ignorante, sem saber como me precaver.
Ironicamente, acabei por contactar a Zon. Só para ver quanto tempo demorariam a fazer a instalação. A Zon demoraria apenas uma semana a visitar o meu lar, no horário que realmente me seria conveniente.

Tristemente, o puto insiste que não há vida sem BenficaTv.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Update

1 - Fiz 25 anos.
2 - Passei no exame de condução: sou uma menina encartada.
3 - Desembolsei € 350,00 na Ordem dos Advogados e apresentei os benditos relatórios.
4 - Mantenho a secretária num estado de calma aparente.
5 - O meu nome continua a não constar na Central de Responsabilidades do Banco de Portugal.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Inferno são os outros

É incrivel como, chegando à idade de 25 anos, a filha da putice me continue a fazer comichão.
Como o Homem é um animal de costumes, seria de esperar que me tivesse habituado, que o organismo tivesse produzido anti-corpos.
Mas não. Continua a fazer-me uma alergia doida.
Ele há gente que só está feliz a fazer-me infeliz. E a coisa é mais gritante quando se torna óbvio - estilo luzinhas de neon a piscar - que o único objectivo é fazer-me infeliz.
Eu vivo preparada para as grandes desgraças e fatalidades. Eu estou preparada para a crise, para a insolvência, para o drama e para a tragédia. Não estou preparada para a fatalidade de nem conseguir realizar o básico, o simples, aquilo que todo o bicho humano é capaz de fazer. 
E isso faz ainda mais comichão quando são os outros que estão a atravancar o caminho, versão elefante a passar pelo buraco da fechadura (indeed). Uma pessoa buzina que nem uma doida mas os animais continuam no caminho, a impedir a malta de prosseguir com a existência para a frente.
Ainda mais comichoso é saber que a minha felicidade se mede em coisas tão pequenas, coisas que seriam tão simples de fazer. E só não são porque há quem se dedique a orquestrar o meu Inferno pessoal.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Se ela não o diz, digo eu



O Monstro morreu.

ihihihihih

Estou sossegadinha no escritório a jogar "pile of balls" (não gozem) no facebook.
É uma maravilha quando já não há nada para fazer.

Deve ser esta a razão da crise.

O meu avô sempre disse...

... que o mês de Outubro era o mês da falência. Porque era o mês em que os miúdos voltavam para a escola e se compravam livros, cadernos, fatos de treino, ténis, mochilas, roupa nova. Porque era o mês em que vinham os impostos todos para pagar. Porque era o mês da depressão pós-férias. Porque era o mês do contar tostões.

O meu avô é um homem cheio de razão.

Estou insolvente.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A velha ainda sabe aquilo que eu gosto


Algo assustadoramente errado no universo

Um namorado propôs um desafio à sua namorada. Viver um dia sem ele, sem
qualquer comunicação. Ele disse que se ela fizesse isso, que a amaria
para sempre. Ela aceitou! Não lhe ligou nem lhe mandou nenhuma sms o dia
todo, sem saber que o seu namorado tinha apenas 24 horas de vida, porque estava a sofrer com cancro. Ela foi à casa dele, no dia seguinte.. As lágrimas caíram quando o viu deitado com uma nota ao seu lado: "Conseguiste amor. E agora, achas que consegues fazer isso todos os dias? Amo-te."
- Se amas verdadeiramente alguém, copia e cola isto no teu mural
CA NOJO!
Acho que vou já cortar relações de amizade com a anormal que me publicou isto no mural do facebook.
E achava eu que era criteriosa nas minhas relações.
Again:
CA NOJO!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A notícia mai linda do mês de Setembro



3 - As alterações à Tabela de Emolumentos e Preços devidos pela emissão de documentos e prática de actos no âmbito dos serviços da Ordem dos Advogados, aprovadas pela presente Deliberação, entram em vigor no dia imediato à sua publicação na 2.ª série do Diário da República, sendo aplicáveis ao 1.º Curso de Estágio de 2011 e subsequentes.



Info-Excluída é 2.º Curso de Estágio de 2009.
E agora é feliz

A mim só os malucos


Eu devo ter um ar de gaja porreira.
Mesmo.
Assim, querida e fofinha, que dá vontade de apertar.
Mesmo sem eu fazer nada, dedicando-me apenas a existir enquanto espero pelo meu motorista (senhor que conduz o 782 / 735 / 12 - eles revezam-se), as gentes não conseguem coibir-se de se dirigir à minha pessoa.
Tenho, claramente, um magnetismo especial.
Principalmente na zona de Santa Apolónia, a partir das 20h00. Aliás, estou em crer que não é apenas a sopa que atrai multidões à zona ribeirinha, mas também a minha presença inestimável.
Porque nada melhor do que aguardar a sopa na minha agradável companhia.
E a minha companhia deve ser mesmo especial e importante, porque apesar de eu tentar deixar os senhores à vontade enquanto esperam, olhando atentamente para os edifícios, para a calçada, para o céu estrelado, eles insistem em partilhar o seu saber e em saber a minha opinião - que, aliás, têm em grande conta.
A temática desta noite era de cariz político e focava essencialmente regimes ditatoriais.
Segundo o Senhor Roliço muito admirador da minha pessoa, Salazar foi ditador porque andou metido com más companhias. Andou metido com os generais e essa cambada do exército (eu acho que a associação de ideias se deveu ao Museu Militar, que fica mesmo do outro lado da rua). A culpa foi toda das más companhias - os generais - porque ele não queria ser assim. Mas se andas com um ladrão, és ladrão. Se andas com um assassino, és assassino (neste ponto, lembrei-me que o Salazar andava sempre com malta da igreja atrás...).
A coisa ganha contornos de interesse quando o Senhor Roliço começa a enumerar exemplos: 
 - "E aquele, aquele que foi morto com a corda ao pescoço? Que também era general. São todos generais, esses tipos. Ai de onde ele era? Que também matou muitos!"
(E eis que foca o olhar na minha pessoa, num cantinho da paragem, a olhar atentamente a calçada e a contar até 10).
 - "E então de onde é que ele era?"
(Levanta-se e está claramente à espera da minha resposta).
 - "Do Iraque?" 
(A minha vozinha, só naquela do "pode ser que não te chegues muito perto).
 - "Ah, pois era! E também temos aquele outro, o tal que anda fugido, que anda por aí. Matou muitos, muitos, muitos. Que também é general, pois então! De onde é que ele é?"
(O tal olhar focado creepy).
 - "Líbia".
(Já começo a perder a paciência. Se ele se passar dos cornos, eu corro e a besta barriguda não me apanha, mesmo em saltos altos).
- "E o Hitler? Esse também era general do exército alemão e matou milhões. Também era general!".
(Pois. Há coisas que eu não consigo conter).
 - "Não, não era. Hitler não era general. Hitler foi eleito democraticamente na Alemanha".
(Ui).
 - "Ah não! Pois se eu lhe estou a dizer que era general. General do exército! Foi assim que ele mandou na Alemanha e matou tudo. Deve achar que eu não sei o que estou a dizer."
- "Pois. Realmente não sabe. Também não vou teimar consigo".

Chegou o 735.

Já deu para perceber porque é que eu preciso de um automóvel urgentemente?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que faz o vosso homem quando estão enroscadinhos na cama?



É grande e grosso,
Dá três voltas ao pescoço.
Parte madeira, ferro e osso.
Se fosse fruta, era caroço.
Serve de guindaste para te salvar do poço.
Acham que isto é para qualquer moço?




O meu verseja.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quando volto de fim de semana conjugal parece que o Universo andou para a frente e eu não notei.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O trolha do meu vizinho (não o meu vizinho, mas o tipo que anda por lá a fazer obras), todos os dias de manhã, anda pelo quintal sem calças.

Acho que é melhor não tirar ilações.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Últimas



Gostei.
Temos pena de não conseguir ler de capa a capa (a coisa é gordita).
Temos pena de tanta falta de sentido prático naquela gentinha russa cheia de dinheiro que não consegue ser feliz nem à força da bala (houve quem tentasse).
Mas Tolstoi sabe que a felicidade não passa de almejo e de estado meramente temporário.
E está francamente bem escrito (aqui há que louvar o tradutor, uma vez que o meu russo se resume à palavra "vodka").
E, à semelhança de "Guerra e Paz", acabamos com a sensação de que tout va bien, que a Terra continua a girar e que não podia ser de outra maneira.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ó gentes de bom gosto!

Pois.
Tenho andado a evitar isto, da mesma maneira que se evita apanhar um desgosto. Consta que há coisas que é melhor evitar.
Ainda assim, pronto, ja figura à esquerda um cantinho para pessoas de bom gosto que não se importam de aturar devaneios vomitados no Segundo Esquerdo.

Agradeço que subscrevam o apelo, sob pena de eu não recuperar do desgosto de ser mal amada e não voltar a abrir o meu coração.


sábado, 10 de setembro de 2011

Meia Dúzia

 "Outro desencanto e encanto eram as querelas. Lévin nunca teria imaginado que entre ele e a mulher pudesse haver outras relações que não as de ternura, de respeito e de amor. E de repente, logo nos primeiros dias brigaram, de tal modo que ela lhe disse, chorando e agitando os braços, que ele não a amava, que se amava apenas a si mesmo.
 Essa primeira querela deu-se porque Lévin se deslocou à nova granja e demorou mais meia hora do que esperava, porque quis passar pelo caminho mais curto e se perdeu. Ao voltar para casa só pensava nela, no amor dela, na sua felicidade, e quanto mais se aproximava mais se inflamava nele a ternura por ela. Entrou a correr no quarto com o mesmo sentimento, ainda mais forte, com que chegou a casa dos Scherbátski para fazer o pedido de casamento. E de repente foi recebido com uma expressão sombria como nunca vira nela. Quis beijá-la, mas ela rejeitou-o.
 - Que tens tu?
 - Estás muito alegre... - começou ela, desejando ser calma e venenosa.
 Mas assim que abriu a boca, logo as palavras de censura ditadas por um ciúme insensato, tudo aquilo que a atormentara durante aquela meia hora que passara imóvel sentada à janela, lhe escaparam. 
 (...)
 Fizeram as pazes. Ela, reconhecendo a sua culpa mas sem o dizer, foi ainda mais terna para com ele e ambos sentiram uma felicidade nova, a redobrada felicidade do amor. Mas isso não impediu que essas confrontações se repetissem e até com especial frequência, pelos motivos mais inesperados e insignificantes. Essas confrontações ocorriam com frequência porque eles ainda não sabiam o que era importante para o outro, e também porque durante aqueles primeiros tempos ambos andavam muitas vezes de mau humor. Quando um estava de bom e o outro de mau humor, a paz não era quebrada; mas quando estavam os dois de mau humor, as confrontações aconteciam por causas tão incompreensíveis pela sua insignificância que eles depois nem conseguiam lembrar-se porque se tinham zangado. É verdade que quando estavam ambos de bom humor a sua alegria de viver redobrava".

in "Anna Karénina", Lev Tolstoi


Blowjobzinhos****

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


É quanto a besta do Bastonário me vai cobrar para eu poder ter o privilégio e alegria de me submeter a exame.

Ainda não percebi muito bem o que acontece se chumbar.
Certamente que serei chulada novamente, duvido que ele deixe escapar entre os dedos a oportunidade de me ir ao bolso novamente.

Com uma resposta errada!
(o que, segundo o meu instrutor, é uma vergonha)

Uma já está, venha a próxima!


Por isso, fui às compras


Não vale a pena ralhar, foi nos saldos e tudo...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Acabo de detectar uma mentira...

Nesta catedral de verdade absoluta, que é o Segundo Esquerdo.

Os últimos quatro dias foram dedicados à geriatria.

Se amanhã chumbar, a continha das aulas extra e do novo exame vai ser dividida por três.

É que eu adoraaava ter estudado.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FINALMENTE


FÉRIAS

(e mesmo assim acho que o tempo não vai chegar para tudo)


(nem o dinheiro)

Sintonia

O meu homem é lagarto e eu sou uma pessoa de bom gosto (do Benfica, entenda-se).

É bonito não termos de nos zangar por causa destas coisas.

Podemos chorar juntos.

Ele encontra consolo no Paulo Futre.

Eu tenho o plus da insolvência do Sporting.


Por ocasião do início de temporada.

Está moribundo...


E pensar que ainda há pouco tempo entreguei uma pequena fortuna (segundo os meus padrões - pobrezinha mas honrada) aos senhores da PC Clinic para tratar do bicho e já o tenho neste lindo estado:



E nunca o tratei mal. Só há coisa de dois meses lhe tirei o plástico protector, porque nunca quis que um risquinho que fosse o diminuísse (claro que o tirei assim que esta merda aconteceu - tanto cuidado e nada). É dos poucos que se pode gabar de ter tido todo o meu carinho sem nunca ter sido bruta. E agora isto. Quando menos se esperava.

Amei-o e respeitei-o desde o início de 2004. Deve ser a crise dos sete anos no nosso relacionamento. Ele deixou-me na mão.

De qualquer modo, não temam por Info-Excluída (que poderia ficar ainda mais excluída). Já ando de olho noutro. É mais giro, mais magro, mais versátil, mais in.

Se houvesse justiça nesta terra, este bicho era meu já amanha. Ó para ele tão lindo!



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fim do mês



Estive a contabilizar os meus
inputs e os meus outputs.


Nunca antes a minha carteira esteve tão out

quarta-feira, 27 de julho de 2011

just to prove a point

Exhibit A:


Adquiridas há coisa de um mês


Exhibit B:


Adquiridas há coisa de um ano

Exhibit C:


Em sobreposição.


Conclusão:

Não, eu não era dotada de uma peida gigantesca há um ano atrás. Com mais ou menos celulite, a peidinha sempre foi piriri, obrigadinha.

Não, eu não gosto de sentir as partes baixas apertadinhas.

Não, o meu homem não me arranca a roupa interior à bruta (ele bem queria, mas eu ainda não lhe viabilizo essas coisas).

A senhora minha progenitora passa a roupa interior a ferro. E insiste em não deixar vincos. Nem elásticos.

Nunca antes as minhas cuecas andaram pelos tornozelos por motivos tão ridículos.


*favor ignorar os lençóis maricas. É que também foram escolhidos pela senhora minha progenitora*

domingo, 24 de julho de 2011

Fatal como o destino

Se eu criar expectativas, elas saem frustradas. É fatal como o destino.
É como se o Universo gozasse constantemente como a minha cara "Ah querias, não era? MUAHAHAH".
Sempre assim.
Fatal como o destino.

Deve ser daquelas coisas com que se nasce. Ou se tem ou não se tem. E eu pertenço sempre, invariavelmente, ao grupo dos que não têm.
Se eu quiser, não vem. Se eu sonhar, não acontece.

Se eu pedir em rosa, vem em vermelho. Como se houvesse uma impossibilidade de as imensas conjugações se alinharem a meu favor. Nem as imensas, nem as pequenas. Nenhumas.

O melhor será sempre nem tentar. Comigo, tentar implica sempre falhar. Comigo, tentar implica sempre um desgosto. Um golo que foi à trave. Aquilo que faltou sempre um bocadinho para poder ser.

E não há como desligar deste saber.
E também não há como deixar de querer.
Fatal como o destino.
A mim não acontece.
E, se tiver de acontecer, é a mim que acontece.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Nunca me tinha acontecido nada assim

Foram estas as palavras do meu instrutor de condução.

Graças a Deus, não foram as últimas.



Ainda estou um bocadinho assustada.

sábado, 16 de julho de 2011

Ah, coisinha mai linda!



O homem ia morrendo para estacionar o bicho na Avenida da Liberdade, mas já cá cantam!

A pensar no Verão

Eu e o meu homem fomos às compras adquirir coisinhas para morfar durante o fim de semana.

A saber, procedemos à aquisição de:

a) Bolachas Oreo;
b) Bolachinhas com recheio de cacau;
c) Argolinhas de chocolate branco (filipinos versão Continente);
d) Palitos de chocolate branco;
e) Brownies com pepitas de chocolate;
f) Palitos com sal (vulgo, salgadinhos);
g) 4 litros de ice tea de limão (3 para mim, 1 para ele);
h) Fatias de queijo;
i) Meio quilo de milho para pipocas.

Adivinhem quem vai ter o rabo mais lindo deste Verão.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O meu gajo é a coisa mais fofa que há

Vide:

"para seres marianinha

é preciso que um fundamentalista islâmico

tome conta de um avião

e o envie de encontro à tua cara

e mesmo assim não sei se ficaras tão feia quanto ela"



domingo, 3 de julho de 2011

Isto cheira-me a novela da tvi

Será que fui só eu que fiquei a pensar na incrivel diferença?

Ora note-se

Documento n.º 1



Documento n.º 2

As fotos oficiais da coisa já me tinham feito uma certa comichão, mas pronto, lá se concedeu o benefício da dúvida. Podia ser cara de dor de barriga, TPM, qualquer coisa. Os primeiros brilham de felicidade, os segundos têm um arzinho pleasant ville.

Mas quando a moça desatou a chorar no casório, ele com ar de envergonhado, sem saber onde pôr as mãos, e ela num desgosto sem fim, faltou muito pouco para eu não começar a chorar com ela.

Não sei bem o que se passa aqui, mas cheira-me que isto é um casamento que vai entreter a imprensa cor-de-rosa uns bons tempos...




Tadinha... Se isto são lágrimas de alegria, vou ali e já venho.

Dúvida:

Ou não prestam atenção ao que eu digo ou escolhem fazer de conta que não ouviram.

Será uma destas, e a dúvida é saber qual.
O mundo inteiro sabe que eu odeio repetir-me.
O universo sabe que eu não participo/apoio/manifesto interesse em trabalho doméstico.

Nada contra, quem quiser que o faça. Eu é que não. Mentira. Trabalho doméstico só tem uma maneira para ser feito, que implica o preenchimento dos seguintes requisitos:
a) Estarmos de férias;
b) Não estarem reunidas as condições para ir à praia;
c) O nosso homem estar longe;
d) A televisão estar bloqueada na tvi;
e) Não encontrarmos nada melhor para fazer.

Apenas e somente após a verificação do preenchimento destes requisitos, poderei eu equacionar a possibilidade de me dedicar a tamanha actividade.

Tudo isto para dizer que, depois de um dia cheio de merdas domésticas (que ninguém perguntou se eu estava interessada. Se tivessem perguntado, eu ter-me-ia prevenido e contratado os serviços de uma ucraniana que fizesse as minhas vezes), a entidade materna teve o desplante de me fazer levantar para dobrar lençóis.

Enquanto eu bufava, a senhora teimava:
"Nem parece mulher, nem sabe ver qual o lado certo para dobrar (pelo amor de Deus!)"

Terminando com um bonito:
"Depois em casa do teu homem como é que vai ser?"

"Em casa do meu homem não haverá necessidade de lençóis, com a graça de Deus Nosso Senhor"

terça-feira, 31 de maio de 2011

Da Nojice

Eu: Ai é? Ai és assim? Ai é assim que queres? Ai é assim que agora somos?

Ele: NÃO! Agora não! Estou muito cansado para ter de te deixar contente outra vez.


(Aquela criança é uma vítima. Um dia destes alguém liga para a APAV).

Apelo à Senhora Que Manda em Mim



Dê-me um aumento!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Vicissitudes das Relações Humanas ou Como Um Gajo Nos Tortura Pelo Estomago


Gaja conhece Gajo.
Gajo leva Gaja a passear a Alfragide, meio caminho da Amadora, e acaba em Algés.
Gaja até gosta do Gajo.
Gajo conhece melhor Gaja.
Gajo aprende aquilo de que Gaja gosta.
Tudo très bien.

Gajo decide apresentar um prato de saúde.
Gaja come bife com pipocas.

O que vale é que também come Gajo.

Da Nobre Arte de Nojentar

terça-feira, 12 de abril de 2011

tau!




Até doeu. Ainda lateja.

Acabei de ter conhecimento de que a Segurança Social faz tenções de me mordiscar 25% do rendimento.

Aliás, acabo de constatar que é minha credora em € 1.038,75 (à data, porque os juros estão a contar...).

Acresce que os filhos da puta estão sempre a mandar cartas com informação absolutamente irrelevante, mas esqueceram-se deste detalhezinho. Valeu-nos o Sr. Engenheiro, que informou.

Tudo isto vindo de um instituto público onde não tenciono continuar a largar dinheiro, pelo qual não nutro qualquer respeito, e cuja sustentabilidade é altamente duvidosa.

Opções: vender a peida ou tiro entre os olhos?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Balanço Primeiro Trimestre

Lisboa, 6 de Abril de 2011

Querido FMI:

Como vais de saúde? E a família, todos bem?

Espero que a presente encontre todos, pelo menos, assim-assim. Nós por cá vamos andando, como Deus quer.

Escrevo-te para te contar as novidades. Ao fim de três meses a história das doze badaladas já está meio tremida:

a) Além de não ter começado a poupar, esventrei o porquinho (que no meu caso é mais uma latinha, mas que eu acho uma porcalhona);

b) A minha conta bancária é agora um queijo suíço;

c) Recentes aquisições fizeram-me desistir do trabalho de fim-de-semana (há coisas melhores para fazer);

d) Arranquei quase todo o chocolate do meu corpinho (menos o do perna-de-pau, poupa-me, sim?), mas substitui pela bela da manteiga mimosa. Ainda assim acho que são progressos;

e) Decidi esperar que o Armário-Queda-Eminente caia de vez. A roupa até deve ficar gira em montinhos;

f) Contrariamente ao esperado, o Ministério das Relações Externas estabeleceu tratado internacional, com total (?) parceria com uma terceira entidade que tem vindo a estar à altura das expectativas. Com saldo positivo e perspectivas de investimentos a médio e longo prazo.

Como podes constatar, Querido FMI, cá vamos fintando.

Bem sei que não te posso ir pedindo muito mais - também não és o Pai Natal - mas vai financiando as minhas obras de interesse prioritário, sim?

Acho que por agora é tudo. Dá beijinhos meus a todos e não te esqueças de olhar por nós.

Um beijinho repinicado,
Da sempre tua

Info-Excluída.

Perigo!!


Mas que ninguém se aflija.
Eu depois publico os horários das aulas, para ninguém andar a circular pela zona norte da Expo.


Uma moça decide-se, vai e cria novos géneros de obrigações e encargos, para depois chegar a casa e descobrir que a Nação pediu apoio externo.
Estou um bocadinho assustada.

Foda-se, já está!*

A minha mente de imediato associa
isto



A isto


Até podem dizer que faz bem e tal, mas o rabo continua doer.

*isto é a última coisa que me lembro de ter pensado na altura do embate, aquando do meu último acidente de carro.
Auch.

quarta-feira, 23 de março de 2011

And the Grammy goes to...

Porque foi igualzinho a uma novela da tvi (com final feliz e tudo - que a porta não te bata no rabo à saída).

Se eu fosse o PCP, o Bloco, o CDS, os Verdes, estaria ofendida. Anda uma pessoa a chumbar PEC's e depois é como se ninguém reparasse... São os outros que ficam com os louros todos. Tramado.

Muito mais se podia dizer (e muito eu disse, enquanto arrumava a senzala - descobriu-se recentemente que conheço adjectivos fantásticos), mas não vale a pena.

É respirar fundo, porque agora que o lastro foi borda fora, só podemos ficar mais leves.

Snif

com a celeuma da queda do governo só soube agora.
pedrinha na alma.

terça-feira, 22 de março de 2011

Santa Paciência




Ele há dias em que o Universo conjura contra nós.
Dias em que nem o mais simples é passível de correr de feição.
Eu peço tão pouco para ser feliz. Apenas não me fodam o juízo. Se não me lixarem eu prometo que não lixo ninguém.
Era pedir muito ter uma hora de sossego ininterrupta para conseguir despachar os meus trabalhos?
Era pedir muito a merda do autocarro chegar a horas?
Era pedir muito que a minha correspondência se mantivesse na caixa do correio?
Era pedir muito que a minha propriedade se mantivesse intocada?
Era pedir muito que mais nada desse o berro?
Era pedir muito 20m2 de espaço próprio?

Acho que estou a ressacar de chocolate. Mas foda-se, foi mesmo um dia de merda. Antes de terminar o computador ainda vai morrer.

domingo, 20 de março de 2011

Bora lá fazer um apanhado - 19 de Março de 2011



É só a mim que isto faz lembrar o Bush (filho) por ocasião da campanha eleitoral para o segundo mandato?
Toodooos os dias a Al-Qaeda ia atacar. Tooodoooos. E sem ele lá iam morrer tooodooos. Porque só ele tinha consciência do perigo. Só ele tinha os colhões para fazer o que era preciso. Sem ele, CABUM, o mundo livre ia pelos ares.

No José Socrates o que me fascina é a falta de vergonha na cara. Num país civilizado, se alguém insinuasse que o Primeiro Ministro tinha forjado um certificado de licenciatura, o visado, mortificado pela vergonha e ultraje, demitia-se a escondia-se por uns tempos noutra terra.

Bora lá fazer um apanhado - 13 de Maio de 2010



"... a prioridade deste orçamento é o crescimento económico"

"... não é para aumentar impostos"

Bora lá fazer um apanhado - 9 de Março de 2010



"Não haverá aumento de impostos..."

"... com uma única excepção..."

"... em nome da justiça e da equidade".

Pois claro que não é!


É uma Associação Sem Fins Lucrativos

quarta-feira, 16 de março de 2011

Uma quarta-feira à noite, pelas 20h00, numa paragem de autocarro em Santa Apolónia

O poeta: bêbado, com a garrafa na mão esquerda, articulando com a direita, capuz até aos olhos e duas (?) pulgas saltitantes

A obra:
A República é uma prostituta
A Nobreza é uma mãe.
A República leva todos à guilhotina
Corta-lhes a cabeça.
A República é uma prostituta
Que nos fode a todos.
E eu fodo-a a ela,
Que a nobreza é minha mãe
E mãe é sempre mãe.
E vou ao cú ao Napoleão,
Que é amante da República,
Aquela prostituta.
Fodo-os aos dois,
Vou-lhes ao cu,
Meto-lhe o caralho na boca
Porque a República é prostituta.

Entretanto o meu autocarro chegou (ainda bem, porque não ia conseguir morder-me durante muito mais tempo). Fiquei, ainda assim, a cismar no pejo em dizer "puta".

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Isto de uma pessoa ligar o computador e ser forçada a ler disparates - sim, porque notificam-me dos disparates, eu não fui à procura deles - é tramado.
É tramado porque eu fico a pensar nisso.
E equaciono sempre se o problema não será meu, se estarei a ver a coisa mal, se será uma questão educacional, ambiental, sei lá.
Mas há coisas que me ficam mesmo a remoer. Por serem mesmo parvas.
É óbvio que não vou dizer de que é que se trata. Não faltava agora mais nada.

Fui ver

Fui ver e gostei.

O Danny Boyle pertence àquele conjunto de gentes que já tem lugar cativo no meu coraçãozito.
Sempre muita atenção à banda sonora (por falar nisso, aquilo que as PussyCatDolls - iac - fizeram àquela musica simplesmente fantástica devia ser punido com pena de prisão), gosto muito da mãozinha do James Franco a deslizar por aquilo tudo (enfim, gosto, ainda que seja uma pessoa de cidades e me fartasse daquilo em vinte minutos), a gotinha de água a cair da garrafita.
Além disso, já há muito tempo que não era obrigada a desviar o olhar da tela (sou mesmo uma mariquinhas). Era isso ou vomitar as pipocas todas.

Tenho para mim que eu teria morrido naquele buraco.

Olha uma coisa gira:

Corria o ano de 2001 quando eu, os meus pais e o meu irmão tivemos um bruto de um acidente de carro (sinistro, vá) em Santa Maria da Feira.

Dez anos volvidos chegaram a casa cartinhas destinadas a mim, à minha mãe e ao meu pai para pagamento das taxas moderadoras.

Apontamento interessante: Será o meu irmão preto? (sem desprimor a todas as pessoas de cor mais escura que a minha. Eu também estou sempre a dizer "Virgem Maria" e a tipa era tão virgem quanto eu). Será que o Estado, sempre um passo mais além, concluíu que não valia a pena mandar cartinha para ele porque ele ainda não aufere dinheirinho? Mais estranho, à data dos factos eu ainda era a modos que pequenita. Mereço cartinha porque descobriram que aufiro rendimentos?

Apontamento interessante n.º 2: a droga em Santa Maria da Feira deve mesmo muita boa, se acham que vou pagar aquela treta ao fim de uma década.

domingo, 13 de março de 2011

Oh!

É um "Oh!" de prepotência e despeito, nunca de espanto ou tristeza.

Eu ando à rasca, pois ando. Acho que ando à rasca porque entrei no mercado de trabalho há mais de um ano e ainda não vejo sinal nem de carro, nem de T1, nem de vida sem trela.

Se isso não é andar à rasca não sei o que seja.

No meio de toda esta discussão assalapada, vêm-me reminiscências de uma conversa que se deu no verão de 2004, entre mim e o meu melhor amigo de então.

Dizia-me a criança que ia tirar um curso de "Artes do Espectáculo" na Faculdade de Letras de Lisboa. Na altura, com a púbere idade de 17 anos, tive logo a capacidade de me virar para o caramelo e dizer-lhe: "adquiriste, portanto, senha para a Segurança Social, hein?" (note-se que eu estava errada, o moço não está desempregado, mas também não acabou o curso - presta serviço de secretariado na nossa escola secundária. Creio, ainda assim, que se tivesse um diploma em "Artes do Espectáculo" estaria mesmo desempregado).

É possível que esteja a ser prepotente, arrogante, mal-dizente, cabra e esses mimos todos, mas eu acho que quem tira um curso de "Artes do Espectáculo" devia já estar capacitado para o desemprego. Da mesma maneira que quem tira cursos de Línguas já devia estar capacitado para o ensino. Da mesma maneira que quem tira História da Arte ou Arqueologia já devia estar capacitado para a emigração (ou, espante-se, para o ensino).

Chama-se a isto bom senso, não é precariedade.

Tirar um curso e emoldurar um diploma (por sinal o meu diploma ainda não chegou a casa - ainda não dei à progenitora a alegria de escolher uma moldura) não é sinónimo de se ter emprego. Aliás, nem sequer é sinónimo de se ter trabalho.

É que, se o que a malta quer é trabalho, eu garanto que isso se arranja. Só não será é o emprego que eles querem. Vicissitudes. É o mercado a funcionar. Se não há oferta para tanta procura que raio é que querem que a malta faça?? Que o Estado invente empresas para os meter lá?

Já quanto à história dos estágios sucessivos e não remunerados e dos recibos verdes falsos, lá isso têm razão. Estou com vocês. Berrem à vontade. Só não berro em coro porque pertenço ao conjunto de gentes que, por sorte, é remunerada e os recibos são verdes porque isso é inato à profissão.

Easy there: "por sorte"?? Sorte o caralhinho. Trabalhou-se e trabalhou-se muito. Aliás, trabalha-se e bem, porque até se tem jeito para o que se faz. E é por isso que o meu trabalhinho é remunerado. E é por isso que eu assino o diabo do recibo todos os meses. Porque trabalho, e muito.

Trabalhei que nem uma famigerada durante todo o secundário para acabar com uma média de 16,4 valores e poder escolher uma faculdade decente. Trabalhei, suei (e chorei, porra) durante toda a faculdade para acabar com uma média de 14 valores (que, quando lá entrei, houve quem dissesse que era excelente, agora já não sei, é tudo uma rebaldaria). E trabalho agora muito e muito porque sei que o que não falta são matilhas de cães a quererem aquilo que eu tenho.

Pois, ninguém nos explicou que isto aqui é uma selva. Mas é. Temos pena que não tivessem aprendido enquanto ainda estavam a estudar e só depois, quando o diploma chegou. É cada um por si e a malta que se amanhe. É fazer pela vida.

Porque a pedra de toque nesta história da "geração à rasca" parece ser o facto de tirarem cursos e não conseguirem colocação na área que escolheram (parece-me a mim que é isso - não é o facto de não terem trabalho). A pergunta que me vem instantaneamente à boca é: e que culpa é que o mercado tem nisso? Escolhas de vida, fazer o quê? Quem te manda ir para "Artes do Espectáculo"? Quem te manda tirar "Comunicação Social" quando em Portugal a comunicação social é aquilo que se vê?? Serás parva? Lá parva és.

Enfim, depois disto já sei que vou ser mesmo chamada de cabra.

Mas, porra, continuo a achar que tenho razão.

Em resposta a esta coisa



Porque fiquei mesmo ofendida.

E passo a explicar porquê:

Eu não finjo. Nunca. Pelo mesmo motivo que leva os pais, quando ensinam xadrez aos filhos, a nunca os deixar ganhar. Porque é um mau princípio.
Nestas coisas, a honestidade é sempre um bom mote.
Eles perguntando, eu digo sempre que foi bom (porque a coisa para mim tem sempre uma forte vertente psicológica, e o simples facto de ter acontecido já é mesmo muita bom).
Eles perguntando "já estás?", a resposta também é sempre muito honesta (e sim, de todas as vezes que disse que sim, estava a falar a sério).
É que, quando eles não sabem, eu educo, eu ensino (tenho um lado muito educativo).
E, mesmo que não perguntem, estas coisas vão-se explicando, que ninguém nasceu ensinado e se eu quero fazer dele um moço a preceito - e até há ali material com que se trabalhar ou nunca me teria saltado em cima para começar - tenho de lhe explicar.

Ora, eu faço o trabalho completo.
Da mesma maneira que ensino, eu gosto de fazer a estatística do meu desempenho.
E pergunto.
E peço por sugestões.
Ah, um aparte: eu bem sei que às vezes digo que vocês são todos iguais, mas nisto a verdade é que não são. Aquilo que fazia um arrepanhar-se todo, faz o outro berrar que tem doi-doi. E isto uma moça só descobre treinando.
Treinando e obtendo respostas honestas.

Enfim, em relação às outras gajas não sei. Nem quero saber.
Agora comigo, fingir é que não. É que assim eu não vou lá, por muito boa vontade que tenha.
E, uma coisa desde já garanto: mesmo que sejam uns autênticos atadinhos (no princípio, porque eu quando ensino, ensino bem - note-se que me dou ao trabalho de ensinar, não descarto à partida), eu nunca hei-de ficar sem aquilo que lá fui buscar. Desde que a força da gravidade não opere e me deixem fazer o que eu quero, garanto que eu não fico a ver navios. Não faltava mais nada.

Por isso, homens deste mundo, não sei como será com o restante mulherio, mas, no meu ponto de vista, se andam insatisfeitos a culpa é só vossa.

Trolhas.

sexta-feira, 11 de março de 2011

By the way

isto

dá uma brutal moca

My body went wild

Não no bom sentido.

Estes 48 quilos de carne e gente (senhor meu deus que ainda sejam só 48 quilos, por favor, por favor) já viram melhores dias:
a) O ossinho da anca (como se chamará?) estala com certos movimentos;
b) O joelho direito faz uns barulhos esquisitos quando faço aquecimentos;
c) O dente que eu presumia morto armou um artigo 119.º do Código Civil (ide lá consultar, senão não tem piada).

Isto tudo para dizer que estou a funcionar com uma overdose de ibuprofeno.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Adoro esta coisa, vá-se lá entender

E por falar em celulite


Após ponderada reflexão (aí 20 segundos, entre um post e outro), conclui-se que o mal deste mundo (não digo do universo porque só falo do que conheço e não sei o que se passa no outerspace) é a celulite.

Vejamos:

1) Se não fosse a celulite as mulheres andavam todas muito mais bem dispostas;
2) Se não fosse a celulite as mulheres andavam todas de brutas mini-saias;
3) Na sequência das mini-saias, tudo quanto era homem andava atrás de meter as mãos debaixo das mini-saias;
4) As mulheres, por não terem celulite, andavam bem-dispostas e confiantes de si mesmas;
5) Por andarem bem dispostas e confiantes de si mesmas, as mulheres receberiam com agrado os avanços debaixo das mini-saias;
6) Os homens e as mulheres andariam extremamente ocupados a vestir e a tirar roupa - que, como todos sabemos, é coisa que leva tempo.
7) Logo, não havia tempo para pensar em parvoíces, como o preço da gasolina, bombardeamentos desnecessários, crise petrolífera and so on.

Portanto, esqueçam lá o projecto de pôr um homem em Marte ou mais além, a NASA deve investir todo o seu saber e tecnologia na criação de um sistema acessível, barato e fácil de proliferar pela terra que combata eficazmente a celulite.

E não o digo por motivos egoístas. É em prol da humanidade.

Resumo do Carnaval


Requiem pelo meu rabo

(e lá se foi pelo esgoto a semana fantástica que passei a fazer exercício, a besuntar-me com anticelulíticos e evitar chocolate)

Faz rewind e vamos começar outra vez.

Mas só a partir de amanhã, quando tiver acabados os dois quadradinhos que faltam.

Fui ver

Fui ver.
Gostei.
Estou bastante indecisa, não sei de qual gostei mais.
Acho que a minha capacidade decisória anda frouxa. Antigamente escolhia logo um preferido e estava a andar de mota. Deve ser da idade.

Desta vez levei companhia (sim, foi a mãe e o irmão, nada de interessante no escuro do cinema, portanto).

Além disso, foi esta companhia que originou o post sobre os atrasos e a incompatibilidade do meu espírito com os atrasos.

Escusado será dizer que tive de demonstrar o meu desagrado com um valente amuo (não vá a fama de cabra insuportável esvair-se).