quarta-feira, 16 de março de 2011

Uma quarta-feira à noite, pelas 20h00, numa paragem de autocarro em Santa Apolónia

O poeta: bêbado, com a garrafa na mão esquerda, articulando com a direita, capuz até aos olhos e duas (?) pulgas saltitantes

A obra:
A República é uma prostituta
A Nobreza é uma mãe.
A República leva todos à guilhotina
Corta-lhes a cabeça.
A República é uma prostituta
Que nos fode a todos.
E eu fodo-a a ela,
Que a nobreza é minha mãe
E mãe é sempre mãe.
E vou ao cú ao Napoleão,
Que é amante da República,
Aquela prostituta.
Fodo-os aos dois,
Vou-lhes ao cu,
Meto-lhe o caralho na boca
Porque a República é prostituta.

Entretanto o meu autocarro chegou (ainda bem, porque não ia conseguir morder-me durante muito mais tempo). Fiquei, ainda assim, a cismar no pejo em dizer "puta".

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