quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A velha ainda sabe aquilo que eu gosto


Algo assustadoramente errado no universo

Um namorado propôs um desafio à sua namorada. Viver um dia sem ele, sem
qualquer comunicação. Ele disse que se ela fizesse isso, que a amaria
para sempre. Ela aceitou! Não lhe ligou nem lhe mandou nenhuma sms o dia
todo, sem saber que o seu namorado tinha apenas 24 horas de vida, porque estava a sofrer com cancro. Ela foi à casa dele, no dia seguinte.. As lágrimas caíram quando o viu deitado com uma nota ao seu lado: "Conseguiste amor. E agora, achas que consegues fazer isso todos os dias? Amo-te."
- Se amas verdadeiramente alguém, copia e cola isto no teu mural
CA NOJO!
Acho que vou já cortar relações de amizade com a anormal que me publicou isto no mural do facebook.
E achava eu que era criteriosa nas minhas relações.
Again:
CA NOJO!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A notícia mai linda do mês de Setembro



3 - As alterações à Tabela de Emolumentos e Preços devidos pela emissão de documentos e prática de actos no âmbito dos serviços da Ordem dos Advogados, aprovadas pela presente Deliberação, entram em vigor no dia imediato à sua publicação na 2.ª série do Diário da República, sendo aplicáveis ao 1.º Curso de Estágio de 2011 e subsequentes.



Info-Excluída é 2.º Curso de Estágio de 2009.
E agora é feliz

A mim só os malucos


Eu devo ter um ar de gaja porreira.
Mesmo.
Assim, querida e fofinha, que dá vontade de apertar.
Mesmo sem eu fazer nada, dedicando-me apenas a existir enquanto espero pelo meu motorista (senhor que conduz o 782 / 735 / 12 - eles revezam-se), as gentes não conseguem coibir-se de se dirigir à minha pessoa.
Tenho, claramente, um magnetismo especial.
Principalmente na zona de Santa Apolónia, a partir das 20h00. Aliás, estou em crer que não é apenas a sopa que atrai multidões à zona ribeirinha, mas também a minha presença inestimável.
Porque nada melhor do que aguardar a sopa na minha agradável companhia.
E a minha companhia deve ser mesmo especial e importante, porque apesar de eu tentar deixar os senhores à vontade enquanto esperam, olhando atentamente para os edifícios, para a calçada, para o céu estrelado, eles insistem em partilhar o seu saber e em saber a minha opinião - que, aliás, têm em grande conta.
A temática desta noite era de cariz político e focava essencialmente regimes ditatoriais.
Segundo o Senhor Roliço muito admirador da minha pessoa, Salazar foi ditador porque andou metido com más companhias. Andou metido com os generais e essa cambada do exército (eu acho que a associação de ideias se deveu ao Museu Militar, que fica mesmo do outro lado da rua). A culpa foi toda das más companhias - os generais - porque ele não queria ser assim. Mas se andas com um ladrão, és ladrão. Se andas com um assassino, és assassino (neste ponto, lembrei-me que o Salazar andava sempre com malta da igreja atrás...).
A coisa ganha contornos de interesse quando o Senhor Roliço começa a enumerar exemplos: 
 - "E aquele, aquele que foi morto com a corda ao pescoço? Que também era general. São todos generais, esses tipos. Ai de onde ele era? Que também matou muitos!"
(E eis que foca o olhar na minha pessoa, num cantinho da paragem, a olhar atentamente a calçada e a contar até 10).
 - "E então de onde é que ele era?"
(Levanta-se e está claramente à espera da minha resposta).
 - "Do Iraque?" 
(A minha vozinha, só naquela do "pode ser que não te chegues muito perto).
 - "Ah, pois era! E também temos aquele outro, o tal que anda fugido, que anda por aí. Matou muitos, muitos, muitos. Que também é general, pois então! De onde é que ele é?"
(O tal olhar focado creepy).
 - "Líbia".
(Já começo a perder a paciência. Se ele se passar dos cornos, eu corro e a besta barriguda não me apanha, mesmo em saltos altos).
- "E o Hitler? Esse também era general do exército alemão e matou milhões. Também era general!".
(Pois. Há coisas que eu não consigo conter).
 - "Não, não era. Hitler não era general. Hitler foi eleito democraticamente na Alemanha".
(Ui).
 - "Ah não! Pois se eu lhe estou a dizer que era general. General do exército! Foi assim que ele mandou na Alemanha e matou tudo. Deve achar que eu não sei o que estou a dizer."
- "Pois. Realmente não sabe. Também não vou teimar consigo".

Chegou o 735.

Já deu para perceber porque é que eu preciso de um automóvel urgentemente?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que faz o vosso homem quando estão enroscadinhos na cama?



É grande e grosso,
Dá três voltas ao pescoço.
Parte madeira, ferro e osso.
Se fosse fruta, era caroço.
Serve de guindaste para te salvar do poço.
Acham que isto é para qualquer moço?




O meu verseja.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quando volto de fim de semana conjugal parece que o Universo andou para a frente e eu não notei.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O trolha do meu vizinho (não o meu vizinho, mas o tipo que anda por lá a fazer obras), todos os dias de manhã, anda pelo quintal sem calças.

Acho que é melhor não tirar ilações.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Últimas



Gostei.
Temos pena de não conseguir ler de capa a capa (a coisa é gordita).
Temos pena de tanta falta de sentido prático naquela gentinha russa cheia de dinheiro que não consegue ser feliz nem à força da bala (houve quem tentasse).
Mas Tolstoi sabe que a felicidade não passa de almejo e de estado meramente temporário.
E está francamente bem escrito (aqui há que louvar o tradutor, uma vez que o meu russo se resume à palavra "vodka").
E, à semelhança de "Guerra e Paz", acabamos com a sensação de que tout va bien, que a Terra continua a girar e que não podia ser de outra maneira.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ó gentes de bom gosto!

Pois.
Tenho andado a evitar isto, da mesma maneira que se evita apanhar um desgosto. Consta que há coisas que é melhor evitar.
Ainda assim, pronto, ja figura à esquerda um cantinho para pessoas de bom gosto que não se importam de aturar devaneios vomitados no Segundo Esquerdo.

Agradeço que subscrevam o apelo, sob pena de eu não recuperar do desgosto de ser mal amada e não voltar a abrir o meu coração.


sábado, 10 de setembro de 2011

Meia Dúzia

 "Outro desencanto e encanto eram as querelas. Lévin nunca teria imaginado que entre ele e a mulher pudesse haver outras relações que não as de ternura, de respeito e de amor. E de repente, logo nos primeiros dias brigaram, de tal modo que ela lhe disse, chorando e agitando os braços, que ele não a amava, que se amava apenas a si mesmo.
 Essa primeira querela deu-se porque Lévin se deslocou à nova granja e demorou mais meia hora do que esperava, porque quis passar pelo caminho mais curto e se perdeu. Ao voltar para casa só pensava nela, no amor dela, na sua felicidade, e quanto mais se aproximava mais se inflamava nele a ternura por ela. Entrou a correr no quarto com o mesmo sentimento, ainda mais forte, com que chegou a casa dos Scherbátski para fazer o pedido de casamento. E de repente foi recebido com uma expressão sombria como nunca vira nela. Quis beijá-la, mas ela rejeitou-o.
 - Que tens tu?
 - Estás muito alegre... - começou ela, desejando ser calma e venenosa.
 Mas assim que abriu a boca, logo as palavras de censura ditadas por um ciúme insensato, tudo aquilo que a atormentara durante aquela meia hora que passara imóvel sentada à janela, lhe escaparam. 
 (...)
 Fizeram as pazes. Ela, reconhecendo a sua culpa mas sem o dizer, foi ainda mais terna para com ele e ambos sentiram uma felicidade nova, a redobrada felicidade do amor. Mas isso não impediu que essas confrontações se repetissem e até com especial frequência, pelos motivos mais inesperados e insignificantes. Essas confrontações ocorriam com frequência porque eles ainda não sabiam o que era importante para o outro, e também porque durante aqueles primeiros tempos ambos andavam muitas vezes de mau humor. Quando um estava de bom e o outro de mau humor, a paz não era quebrada; mas quando estavam os dois de mau humor, as confrontações aconteciam por causas tão incompreensíveis pela sua insignificância que eles depois nem conseguiam lembrar-se porque se tinham zangado. É verdade que quando estavam ambos de bom humor a sua alegria de viver redobrava".

in "Anna Karénina", Lev Tolstoi


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