segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pffffff!

Chegar até ao Dolce Vita Tejo é como ser judeu e andar perdido no deserto: nunca mais chegamos lá.
Com a vantagem, para os judeus, que a probabilidade de se ser fanado por alguém da Brandoa é muito mais reduzida.

Acho que nunca mais lá volto a pôr os pés. Em primeiro lugar, porque já não saberia como lá voltar. Em segundo, porque aquilo fica no fim do mundo, colina muito distante de terras brandoenses.

E tudo isto para chegar lá e constatar que a loja que eu buscava incessantemente tinha sido assaltada por um tornado de gente pouco ou nada civilizada que gosta de deixar a roupa a rojar o chão. Deve ser problema meu, mas a ideia de adquirir aquilo que já andou a lavar o chão faz-me confusão. Devo ser fina.

O mais bonito disto tudo foi a cara de desconsolado do meu faneco, coitado. Para quem é das Caldas da Rainha, a Brandoa é a porta de entrada dos Infernos. E a ele custou-lhe muito, tadinho. Eu bem que tentei compensar com paixão ardente, mas a criança já estava que não podia. E tinha razão.

A Brandoa não é a nossa praia.