quarta-feira, 23 de março de 2011

And the Grammy goes to...

Porque foi igualzinho a uma novela da tvi (com final feliz e tudo - que a porta não te bata no rabo à saída).

Se eu fosse o PCP, o Bloco, o CDS, os Verdes, estaria ofendida. Anda uma pessoa a chumbar PEC's e depois é como se ninguém reparasse... São os outros que ficam com os louros todos. Tramado.

Muito mais se podia dizer (e muito eu disse, enquanto arrumava a senzala - descobriu-se recentemente que conheço adjectivos fantásticos), mas não vale a pena.

É respirar fundo, porque agora que o lastro foi borda fora, só podemos ficar mais leves.

Snif

com a celeuma da queda do governo só soube agora.
pedrinha na alma.

terça-feira, 22 de março de 2011

Santa Paciência




Ele há dias em que o Universo conjura contra nós.
Dias em que nem o mais simples é passível de correr de feição.
Eu peço tão pouco para ser feliz. Apenas não me fodam o juízo. Se não me lixarem eu prometo que não lixo ninguém.
Era pedir muito ter uma hora de sossego ininterrupta para conseguir despachar os meus trabalhos?
Era pedir muito a merda do autocarro chegar a horas?
Era pedir muito que a minha correspondência se mantivesse na caixa do correio?
Era pedir muito que a minha propriedade se mantivesse intocada?
Era pedir muito que mais nada desse o berro?
Era pedir muito 20m2 de espaço próprio?

Acho que estou a ressacar de chocolate. Mas foda-se, foi mesmo um dia de merda. Antes de terminar o computador ainda vai morrer.

domingo, 20 de março de 2011

Bora lá fazer um apanhado - 19 de Março de 2011



É só a mim que isto faz lembrar o Bush (filho) por ocasião da campanha eleitoral para o segundo mandato?
Toodooos os dias a Al-Qaeda ia atacar. Tooodoooos. E sem ele lá iam morrer tooodooos. Porque só ele tinha consciência do perigo. Só ele tinha os colhões para fazer o que era preciso. Sem ele, CABUM, o mundo livre ia pelos ares.

No José Socrates o que me fascina é a falta de vergonha na cara. Num país civilizado, se alguém insinuasse que o Primeiro Ministro tinha forjado um certificado de licenciatura, o visado, mortificado pela vergonha e ultraje, demitia-se a escondia-se por uns tempos noutra terra.

Bora lá fazer um apanhado - 13 de Maio de 2010



"... a prioridade deste orçamento é o crescimento económico"

"... não é para aumentar impostos"

Bora lá fazer um apanhado - 9 de Março de 2010



"Não haverá aumento de impostos..."

"... com uma única excepção..."

"... em nome da justiça e da equidade".

Pois claro que não é!


É uma Associação Sem Fins Lucrativos

quarta-feira, 16 de março de 2011

Uma quarta-feira à noite, pelas 20h00, numa paragem de autocarro em Santa Apolónia

O poeta: bêbado, com a garrafa na mão esquerda, articulando com a direita, capuz até aos olhos e duas (?) pulgas saltitantes

A obra:
A República é uma prostituta
A Nobreza é uma mãe.
A República leva todos à guilhotina
Corta-lhes a cabeça.
A República é uma prostituta
Que nos fode a todos.
E eu fodo-a a ela,
Que a nobreza é minha mãe
E mãe é sempre mãe.
E vou ao cú ao Napoleão,
Que é amante da República,
Aquela prostituta.
Fodo-os aos dois,
Vou-lhes ao cu,
Meto-lhe o caralho na boca
Porque a República é prostituta.

Entretanto o meu autocarro chegou (ainda bem, porque não ia conseguir morder-me durante muito mais tempo). Fiquei, ainda assim, a cismar no pejo em dizer "puta".

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Isto de uma pessoa ligar o computador e ser forçada a ler disparates - sim, porque notificam-me dos disparates, eu não fui à procura deles - é tramado.
É tramado porque eu fico a pensar nisso.
E equaciono sempre se o problema não será meu, se estarei a ver a coisa mal, se será uma questão educacional, ambiental, sei lá.
Mas há coisas que me ficam mesmo a remoer. Por serem mesmo parvas.
É óbvio que não vou dizer de que é que se trata. Não faltava agora mais nada.

Fui ver

Fui ver e gostei.

O Danny Boyle pertence àquele conjunto de gentes que já tem lugar cativo no meu coraçãozito.
Sempre muita atenção à banda sonora (por falar nisso, aquilo que as PussyCatDolls - iac - fizeram àquela musica simplesmente fantástica devia ser punido com pena de prisão), gosto muito da mãozinha do James Franco a deslizar por aquilo tudo (enfim, gosto, ainda que seja uma pessoa de cidades e me fartasse daquilo em vinte minutos), a gotinha de água a cair da garrafita.
Além disso, já há muito tempo que não era obrigada a desviar o olhar da tela (sou mesmo uma mariquinhas). Era isso ou vomitar as pipocas todas.

Tenho para mim que eu teria morrido naquele buraco.

Olha uma coisa gira:

Corria o ano de 2001 quando eu, os meus pais e o meu irmão tivemos um bruto de um acidente de carro (sinistro, vá) em Santa Maria da Feira.

Dez anos volvidos chegaram a casa cartinhas destinadas a mim, à minha mãe e ao meu pai para pagamento das taxas moderadoras.

Apontamento interessante: Será o meu irmão preto? (sem desprimor a todas as pessoas de cor mais escura que a minha. Eu também estou sempre a dizer "Virgem Maria" e a tipa era tão virgem quanto eu). Será que o Estado, sempre um passo mais além, concluíu que não valia a pena mandar cartinha para ele porque ele ainda não aufere dinheirinho? Mais estranho, à data dos factos eu ainda era a modos que pequenita. Mereço cartinha porque descobriram que aufiro rendimentos?

Apontamento interessante n.º 2: a droga em Santa Maria da Feira deve mesmo muita boa, se acham que vou pagar aquela treta ao fim de uma década.

domingo, 13 de março de 2011

Oh!

É um "Oh!" de prepotência e despeito, nunca de espanto ou tristeza.

Eu ando à rasca, pois ando. Acho que ando à rasca porque entrei no mercado de trabalho há mais de um ano e ainda não vejo sinal nem de carro, nem de T1, nem de vida sem trela.

Se isso não é andar à rasca não sei o que seja.

No meio de toda esta discussão assalapada, vêm-me reminiscências de uma conversa que se deu no verão de 2004, entre mim e o meu melhor amigo de então.

Dizia-me a criança que ia tirar um curso de "Artes do Espectáculo" na Faculdade de Letras de Lisboa. Na altura, com a púbere idade de 17 anos, tive logo a capacidade de me virar para o caramelo e dizer-lhe: "adquiriste, portanto, senha para a Segurança Social, hein?" (note-se que eu estava errada, o moço não está desempregado, mas também não acabou o curso - presta serviço de secretariado na nossa escola secundária. Creio, ainda assim, que se tivesse um diploma em "Artes do Espectáculo" estaria mesmo desempregado).

É possível que esteja a ser prepotente, arrogante, mal-dizente, cabra e esses mimos todos, mas eu acho que quem tira um curso de "Artes do Espectáculo" devia já estar capacitado para o desemprego. Da mesma maneira que quem tira cursos de Línguas já devia estar capacitado para o ensino. Da mesma maneira que quem tira História da Arte ou Arqueologia já devia estar capacitado para a emigração (ou, espante-se, para o ensino).

Chama-se a isto bom senso, não é precariedade.

Tirar um curso e emoldurar um diploma (por sinal o meu diploma ainda não chegou a casa - ainda não dei à progenitora a alegria de escolher uma moldura) não é sinónimo de se ter emprego. Aliás, nem sequer é sinónimo de se ter trabalho.

É que, se o que a malta quer é trabalho, eu garanto que isso se arranja. Só não será é o emprego que eles querem. Vicissitudes. É o mercado a funcionar. Se não há oferta para tanta procura que raio é que querem que a malta faça?? Que o Estado invente empresas para os meter lá?

Já quanto à história dos estágios sucessivos e não remunerados e dos recibos verdes falsos, lá isso têm razão. Estou com vocês. Berrem à vontade. Só não berro em coro porque pertenço ao conjunto de gentes que, por sorte, é remunerada e os recibos são verdes porque isso é inato à profissão.

Easy there: "por sorte"?? Sorte o caralhinho. Trabalhou-se e trabalhou-se muito. Aliás, trabalha-se e bem, porque até se tem jeito para o que se faz. E é por isso que o meu trabalhinho é remunerado. E é por isso que eu assino o diabo do recibo todos os meses. Porque trabalho, e muito.

Trabalhei que nem uma famigerada durante todo o secundário para acabar com uma média de 16,4 valores e poder escolher uma faculdade decente. Trabalhei, suei (e chorei, porra) durante toda a faculdade para acabar com uma média de 14 valores (que, quando lá entrei, houve quem dissesse que era excelente, agora já não sei, é tudo uma rebaldaria). E trabalho agora muito e muito porque sei que o que não falta são matilhas de cães a quererem aquilo que eu tenho.

Pois, ninguém nos explicou que isto aqui é uma selva. Mas é. Temos pena que não tivessem aprendido enquanto ainda estavam a estudar e só depois, quando o diploma chegou. É cada um por si e a malta que se amanhe. É fazer pela vida.

Porque a pedra de toque nesta história da "geração à rasca" parece ser o facto de tirarem cursos e não conseguirem colocação na área que escolheram (parece-me a mim que é isso - não é o facto de não terem trabalho). A pergunta que me vem instantaneamente à boca é: e que culpa é que o mercado tem nisso? Escolhas de vida, fazer o quê? Quem te manda ir para "Artes do Espectáculo"? Quem te manda tirar "Comunicação Social" quando em Portugal a comunicação social é aquilo que se vê?? Serás parva? Lá parva és.

Enfim, depois disto já sei que vou ser mesmo chamada de cabra.

Mas, porra, continuo a achar que tenho razão.

Em resposta a esta coisa



Porque fiquei mesmo ofendida.

E passo a explicar porquê:

Eu não finjo. Nunca. Pelo mesmo motivo que leva os pais, quando ensinam xadrez aos filhos, a nunca os deixar ganhar. Porque é um mau princípio.
Nestas coisas, a honestidade é sempre um bom mote.
Eles perguntando, eu digo sempre que foi bom (porque a coisa para mim tem sempre uma forte vertente psicológica, e o simples facto de ter acontecido já é mesmo muita bom).
Eles perguntando "já estás?", a resposta também é sempre muito honesta (e sim, de todas as vezes que disse que sim, estava a falar a sério).
É que, quando eles não sabem, eu educo, eu ensino (tenho um lado muito educativo).
E, mesmo que não perguntem, estas coisas vão-se explicando, que ninguém nasceu ensinado e se eu quero fazer dele um moço a preceito - e até há ali material com que se trabalhar ou nunca me teria saltado em cima para começar - tenho de lhe explicar.

Ora, eu faço o trabalho completo.
Da mesma maneira que ensino, eu gosto de fazer a estatística do meu desempenho.
E pergunto.
E peço por sugestões.
Ah, um aparte: eu bem sei que às vezes digo que vocês são todos iguais, mas nisto a verdade é que não são. Aquilo que fazia um arrepanhar-se todo, faz o outro berrar que tem doi-doi. E isto uma moça só descobre treinando.
Treinando e obtendo respostas honestas.

Enfim, em relação às outras gajas não sei. Nem quero saber.
Agora comigo, fingir é que não. É que assim eu não vou lá, por muito boa vontade que tenha.
E, uma coisa desde já garanto: mesmo que sejam uns autênticos atadinhos (no princípio, porque eu quando ensino, ensino bem - note-se que me dou ao trabalho de ensinar, não descarto à partida), eu nunca hei-de ficar sem aquilo que lá fui buscar. Desde que a força da gravidade não opere e me deixem fazer o que eu quero, garanto que eu não fico a ver navios. Não faltava mais nada.

Por isso, homens deste mundo, não sei como será com o restante mulherio, mas, no meu ponto de vista, se andam insatisfeitos a culpa é só vossa.

Trolhas.

sexta-feira, 11 de março de 2011

By the way

isto

dá uma brutal moca

My body went wild

Não no bom sentido.

Estes 48 quilos de carne e gente (senhor meu deus que ainda sejam só 48 quilos, por favor, por favor) já viram melhores dias:
a) O ossinho da anca (como se chamará?) estala com certos movimentos;
b) O joelho direito faz uns barulhos esquisitos quando faço aquecimentos;
c) O dente que eu presumia morto armou um artigo 119.º do Código Civil (ide lá consultar, senão não tem piada).

Isto tudo para dizer que estou a funcionar com uma overdose de ibuprofeno.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Adoro esta coisa, vá-se lá entender

E por falar em celulite


Após ponderada reflexão (aí 20 segundos, entre um post e outro), conclui-se que o mal deste mundo (não digo do universo porque só falo do que conheço e não sei o que se passa no outerspace) é a celulite.

Vejamos:

1) Se não fosse a celulite as mulheres andavam todas muito mais bem dispostas;
2) Se não fosse a celulite as mulheres andavam todas de brutas mini-saias;
3) Na sequência das mini-saias, tudo quanto era homem andava atrás de meter as mãos debaixo das mini-saias;
4) As mulheres, por não terem celulite, andavam bem-dispostas e confiantes de si mesmas;
5) Por andarem bem dispostas e confiantes de si mesmas, as mulheres receberiam com agrado os avanços debaixo das mini-saias;
6) Os homens e as mulheres andariam extremamente ocupados a vestir e a tirar roupa - que, como todos sabemos, é coisa que leva tempo.
7) Logo, não havia tempo para pensar em parvoíces, como o preço da gasolina, bombardeamentos desnecessários, crise petrolífera and so on.

Portanto, esqueçam lá o projecto de pôr um homem em Marte ou mais além, a NASA deve investir todo o seu saber e tecnologia na criação de um sistema acessível, barato e fácil de proliferar pela terra que combata eficazmente a celulite.

E não o digo por motivos egoístas. É em prol da humanidade.

Resumo do Carnaval


Requiem pelo meu rabo

(e lá se foi pelo esgoto a semana fantástica que passei a fazer exercício, a besuntar-me com anticelulíticos e evitar chocolate)

Faz rewind e vamos começar outra vez.

Mas só a partir de amanhã, quando tiver acabados os dois quadradinhos que faltam.

Fui ver

Fui ver.
Gostei.
Estou bastante indecisa, não sei de qual gostei mais.
Acho que a minha capacidade decisória anda frouxa. Antigamente escolhia logo um preferido e estava a andar de mota. Deve ser da idade.

Desta vez levei companhia (sim, foi a mãe e o irmão, nada de interessante no escuro do cinema, portanto).

Além disso, foi esta companhia que originou o post sobre os atrasos e a incompatibilidade do meu espírito com os atrasos.

Escusado será dizer que tive de demonstrar o meu desagrado com um valente amuo (não vá a fama de cabra insuportável esvair-se).

Fui ver

Fui ver sozinha ao Campo Pequeno.
Cheguei lá a achar que estava atrasada para a sessão das 19h10. Descobri que os filmes no Campo Pequeno às vezes têm alineazinhas. Esta alineazinha em concreto ditava que aquela sessão específica, às 19h10, era só para determinados dias que, por acaso, não era naquele dia.
A próxima sessão era às 21h30 e, por mera teimosia (sou muito boa nisso, by the way), comprei o bilhete.
Tive, portanto duas horas de completo abandono para matar.
E que fiz eu, nessas duas horas, além de ter tentado arranjar companhia (e constatar que não mantenho contacto com 80% da minha lista de contactos - passe a redundância)?
Comprei:
- novo chapéu de chuva;
- meiinhas (é assim que se escreve, acrescentando o "inhas"?) para o Verão (senhora da calzedonia ficou a amar-me);
- comprei quatro tops, um deles que me deixa linda de morrer, apesar de não haver ninguém que mo arranque (por sinal, depois disto a senhora da intimissimi também ficou a amar-me).

Resumo: fui ver "O Discurso do Rei", e a brincadeira que podia ter custado €12,00 ficou a custar quase €80,00.
Conclusão: a solidão desperta a consumidora que há em mim.
Custa-me sempre um bocadinho ouvir aquelas criaturas que se manifestam contra o Dia da Mulher.
Custa-me mais quando são mulheres que dizem tamanhos disparates.
O Dia da Mulher não existe para exacerbar a diferença. Existe precisamente para recordar essa diferença.

Existe para lembrar que, algures, uma mulher está a levar pancada porque o marido, a sociedade e o mundo que a rodeia acham que ela é propriedade.
Existe para lembrar que, algures, uma mulher está a ser vítima da condição de ser mulher.
Existe para lembrar que, algures, mesmo aqui em Lisboa, uma mulher recebe um salário inferior por um trabalho igual prestado por um homem.
Existe para lembrar que, em quase todas as sociedades, a mulher sempre foi vista como mais fraca, como menor.

Vista como fraca, como menor, quando tantas vezes cria os filhos sozinha, trabalha fora e dentro de casa e consegue, tantas e tantas vezes, ainda mostrar o seu melhor.

Já não sei onde o ouvi, mas mulher que, no mundo em que vivemos, não é feminista, só pode ser masoquista.

A luta é alegria!



Tenho a leve sensação de que fui a última pessoa no país a ouvir esta coisa.
É verdade que o Festival da Canção não usufrui da minha atenção há mais de uma década (além disso, para mim, se não ganhámos com a Simone de Oliveira - quando for velha quero ser igualzinha à Simone, que a ela ninguém lixa - não ganhamos com mais ninguém), logo este ano não foi excepção.
Fui dar uma espreitadela para ver qual era a razão de tanta celeuma a flutuar pela blogosfera.
É certo que não me dei ao trabalho de ir ouvir as restantes canções concorrentes, mas a não ser que tenha lá estado um Pavarotti e que tenha sido vil e injustamente roubado do lugar de vencedor (o que está tão na moda nos jogos do Benfica), não percebo o porquê de tamanha escandaleira.
Não estão a dizer mentira nenhuma, é verdade que por vezes dou comigo desanimada e que não falta quem me deixa ressabiada. Aliás, já há algum tempo que ninguém diagnosticava os meus problemas tão bem.
Se o problema é a restante Europa achar que, em questões de moda, ficámos entalados em 1976, enfim... acho que esse é menor dos nossos problemas. Não contem a ninguém, mas a verdade é que eles já não nos têm em grande conta... Vendo o copo meio cheio, pode ser que topem a ironia da coisa, achem piada e não acabemos em último lugar.
Agora, não me doa a cabeça por causa disto.
E pode ser que o povo saia mesmo à rua.

terça-feira, 8 de março de 2011

Coisas que me tiram do sério:

Atrasos.
Chegar atrasado.
Incapacidade de cumprir o horário a que se comprometeu.

Primeiro que tudo, porque é faltar à palavra dada. Porque implica duas alternativas: ou se é mentiroso ou se é incapaz. E as duas enervam-me solenemente.
Porque é gozar com a cara de quem chegou à hora marcada. Porque é gozar com a cara de quem, inclusivamente, teve a capacidade de chegar 5 minutos mais cedo, just in case.
Porque é mal educado, acima de tudo.

Eu não fui alvo de um ataque de kriptonite nem mordida por uma aranha mutante e chego sempre a horas. Aliás, eu só não chego a horas quando não quero. Aliás, eu conto os minutos que vou chegar atrasada.

E só faço isto em duas ocasiões:
1) Quando sei que vou ficar plantada (e mesmo chegando 15 minutos atrasada acabo à espera);
2) Quando o ar é tão rarefeito que o objectivo é ocupar aquele espaço pelo mínimo de tempo possível.

Daqui se retira que atrasos injustificáveis e que resultam da mera falta de carácter não podem ser perdoados com leviandade. Atrasos desta índole têm de ser severamente punidos e nunca esquecidos (para que sejam atirados à cara do atrasadinho sempre que a ocasião se proporcione).

E isto é quase tão irritante como obrigar-me à repetição. Mas isso é outro post.
Estado de espírito:

Bombista