domingo, 24 de outubro de 2010

Aos Senhores da PC Clinic

Imagino que já estejam a estranhar eu ainda não ter ligado aos berros, aparecido à V. porta a arrancar cabelos e a espumar da boca. Realmente, é estranho, mas passo a explicar porquê:

- Ele há quem trabalhe (V. Exas. não serão o caso, que me mantêm a criança refém há mais de um mês), mas há quem o faça. Eu pertenço a essa corja. E não me posso dar ao luxo de passar duas horas a aguardar que V. Exas. atendam o telefone - sim, porque 5 minutos agarrada ao telefone, a ouvir o bip-bip irritante, não é tempo suficiente para que V. Exas. se dignem levantar o auscultador - acreditem, eu tentei. Mas mais do que 5 minutos não me é exequível: sei lá, há clientes para atender, peças para fazer, chamadas para realizar, enfim, trabalho (mas percebo que V. Exas., atento o exposto, tenham dificuldade em entender esse conceito para V. tão abstracto);

- Pois, o "mínimo de duas semanas" já se foi há muito tempo. Mas entretanto estamos a uma semana do fim do mês e, como é apanágio, a minha liquidez já roça o estado sólido. Rígido, diria mesmo. Pelo que não me posso dar ao luxo de aparecer à V. porta e armar um escarcéu - não vão V. Exas. ganhar vergonha na cara, apresentar-me a criança e exigir-me o dinheirinho.

Pois é, estou bem tramada com V. Exas.

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