quinta-feira, 14 de março de 2013

Modo off



Passou o Natal e o Ano Novo.
O Carnaval.
Habemus Papam.
Está a chegar a Primavera.

E ele ontem perguntou-me: "Já não escreves no blog?". Conhecemo-nos com o blog. O dele, nunca o meu, onde há tanto movimento como em terreno minado. E foi então que reparei que esta coisa começa a reunir as condições necessárias para a aplicação dos artigos 114.º e seguintes do Código Civil (com as devidas alterações, claro está).

Vem-se, assim, ilidir a presunção de morte. Ainda andamos por cá, se bem que ele há dias em que mais mortos que vivos.

A vida devia incluir horário flexível para se poder fazer tudo aquilo que se gosta. Para que sobrem horas. Horas para o necessário e para o acessório (que tantas vezes é o mais necessário [pergunta ele, no sábado de manhã, ainda entre os lençóis, se eu não sou mais feliz ali do que a fazer outra coisa qualquer]).

Há que arranjar tempo. Esticá-lo com o rolo da massa que ainda nem temos na cozinha (nem temos fritadeira, nem formas, nem tanta coisa [não eras mais feliz se não pensasses nessas coisas todas?]), fazer com durasse e abrangesse todo o meu querer. Que chegasse para todos e, às vezes, também para mim. 

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