Fiquei velha antes de ter tempo de ser nova.
Nada me deixa mais deprimida do que passar feriados e fins de semana no jardim, a aturar gente de que não gosto, a ouvir conversas que não me interessam e a saber que não tenho outro sítio para ir.
Talvez se tivesse a minha casa. O meu canto. Um sítio onde ninguém me chateasse. Não sei se mudava alguma coisa, mas eu gosto de pensar que sim.
É melhor pensar que a culpa é de algum factor estranho a mim, e não culpa minha (e a voz dela a ressoar, a dizer que ainda morro sozinha).
Talvez se eu tentar mudar tudo.
Talvez se eu ocupar o tempo e o espaço com tanta coisa que não consiga pensar em nada (como quando se joga solitário para ocupar a cabeça com nada mais do que sequências matemáticas).
Talvez se eu encher todos estes vazios de coisas me consiga sentir mais inteira.
Nada me deixa mais deprimida do que passar feriados e fins de semana no jardim, a aturar gente de que não gosto, a ouvir conversas que não me interessam e a saber que não tenho outro sítio para ir.
Talvez se tivesse a minha casa. O meu canto. Um sítio onde ninguém me chateasse. Não sei se mudava alguma coisa, mas eu gosto de pensar que sim.
É melhor pensar que a culpa é de algum factor estranho a mim, e não culpa minha (e a voz dela a ressoar, a dizer que ainda morro sozinha).
Talvez se eu tentar mudar tudo.
Talvez se eu ocupar o tempo e o espaço com tanta coisa que não consiga pensar em nada (como quando se joga solitário para ocupar a cabeça com nada mais do que sequências matemáticas).
Talvez se eu encher todos estes vazios de coisas me consiga sentir mais inteira.
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